quarta-feira, 29 de outubro de 2008

XIII - ENCONTRO DE EDUCADORES


Veja o Convite no video ao lado >>>>>>>>>>>>>>



quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Reverência ao destino





Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.E com confiança no que diz.Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.E é assim que perdemos pessoas especiais.Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.Difícil é mentir para o nosso coração.Fácil é ver o que queremos enxergar.Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.Difícil é sentir a energia que é transmitida.Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.Fácil é querer ser amado.Difícil é amar completamente só.Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.
Fácil é ouvir a música que toca.Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.Fácil é ditar regras.Difícil é seguí-las.Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.Fácil é perguntar o que deseja saber.Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.Fácil é dar um beijo.Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.Fácil é sonhar todas as noites.Difícil é lutar por um sonho.Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Carlos Drummond de Andrade

O MITO DA CAVERNA






Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
O que é a caverna?
Que são as sombras das estatuetas?
Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
O que é a luz exterior do sol?
O que é o mundo exterior?
Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros?
O que é a visão do mundo real iluminado?
Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

VII ENCONTRO - FORMAÇÃO DE PCS

JUSTIFICATIVA
De acordo com o Programa de Melhoria do Ensino da Diretoria Norte1 e em atendimento à Proposta Curricular da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, a Oficina Pedagógica da DE Norte1, oportuniza momentos de reflexão e estudos entre os Professores Coordenadores das escolas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Desse modo, este trabalho de formação busca melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos, através de uma prática pedagógica mais efetiva por parte dos professores. A escola ao realizar um trabalho comprometido com a aprendizagem significativa do aluno, deverá propiciar subsídios para que tal fato aconteça de forma natural, representando uma aprendizagem real e verdadeira. Ao professor cabe criar, inovar e despertar no aluno o interesse e dedicação, e ao Professor Coordenador mediar, estimular e fazer as intervenções necessárias, possibilitando um trabalho coeso; construindo juntos os caminhos para uma escola de melhor qualidade.

OBJETIVO
Fornecer subsídios para que o professor elabore e desenvolva atividades diferenciadas em sala de aula, com a devida orientação e intervenção do Professor Coordenador, objetivando um aprendizado significativo que aperfeiçoe as competências leitora e escritora.

FINALIDADES
Mostrar que a produção textual bem planejada pode resultar positivamente;
Diversificar os tipos de linguagem com os quais trabalha;
Refletir sobre linguagem na concepção de autores diversos.

PROCEDIMENTOS / RECURSOS
Acolhimento – Vídeo clipe;
Leitura de texto “Drummond”;
Reflexão sobre o filme “O enigma de Kaspar Hausen”;
Leitura e reflexão dos textos: “O mito da caverna – Platão” e “A Linguagem – Marilena Chauí”;
Power Point com conceitos e considerações sobre: linguagem natural, aprendizagem natural, aprendizagem significativa, prazer de ensinar, atividades simples e Sequências Didáticas;
Mostra de produções textuais produzidas nas escolas: Jornal Mural e Olimpíadas de Língua Portuguesa;
Atividade em grupos: sugestão de atividades a serem desenvovidas nas escolas – nos moldes (ou não) das apresentadas;
Devolutiva para a Oficina: até 07/11/08.
Avisos: Apresentação da “III Conferência Infanto-Juvenil para o Meio Ambiente” e do material disponibilizado para as escolas, Escola de Gestão, Cadernos do professor, “A Rede Aprende com a Rede” e Portifólio de Recuperação.